Aprender com a Pandemia…
Certamente só cada um saberá a quanto sofrimento foi sujeito devido às circunstâncias actuais - não do nosso país apenas, mas do nosso planeta! Um vírus silencioso que nos atirou todos para o mais profundo de nós mesmos. Cada um de nós foi sujeito ao despojar de todas as pretensões para se observar a si mesmo.
- O que aprendemos com isto? De que tamanho é a nossa capacidade de resistência? Tornar-nos-emos melhores pessoas depois disto? Ou o inverso?
A minha primeira atenção vai para todos aqueles que enfrentam o medo de não poderem sustentar as suas famílias. O rol de emoções avassaladoras com que somos confrontados atira-nos facilmente para a sarjeta das nossas forças, e daí só nos levantamos se conseguirmos rebuscar dentro de nós a nossa essência.
Comecemos o exercício:
- Se uma força mágica e real lhe dissesse que só os genuínos lutadores sairão vencedores desta luta, o que pensaria sobre si mesmo?
- Lutei o suficiente? Fiz tudo o que estava ao meu alcance? Ou desisti porque preferi ter pena de mim mesmo? E agora? Posso morrer de consciência tranquila? Ou ver morrer quem mais amo?
Se a resposta for "não" caro leitor, então vamos começar pelo início. Pois nunca nada se conseguiu sem que se tivesse de começar pelo início....
- O que nos vem ensinar esta pandemia? Não apenas a cada um de nós mas à humanidade em si? Que damos suficiente valor à proximidade com quem mais amamos?
- Que valorizamos o nosso corpo o suficiente para nos alimentarmos de forma consciente?
- Que apreciamos o suficiente a mãe natureza a ponto de nos obrigarmos a usufruir dela ao menos uma vez por semana - em pleno?
- Que cuidamos o suficiente do nosso espírito para que ele esteja minimamente pronto a enfrentar uma avalanche quando ela chega? O que faço para me compreender melhor a mim mesmo? O que leio? Com que tipo de pessoas gosto de conversar? Com que frequência toco nestes assuntos com os que dependem de mim?
- A minha autoestima está suficientemente fortalecida para ultrapassar a perda de um emprego?
- A minha coragem está suficientemente trabalhada para enfrentar a doença de alguém que amo?
- O meu amor próprio tem raízes suficientes para que eu continue a acreditar em mim, mesmo depois de alguém me revelar a sua pior versão?
- Se eu soubesse responder à pergunta: "o que me faz mais feliz nesta minha vida", de que forma poderia começar a caminhar nesse sentido?
- Se me restarem mais 10 anos de vida, valerá a pena começar agora?
- Se não o fizer, como será o resto da minha vida?
- Se eu não me amar, como posso querer que os outros me amem?
Permita-se leitor, a recomeçar uma nova experiência na sua vida, um virar de página, um traçar de novo caminho, uma oportunidade nova a tudo o que os seus 5 sentidos ainda não conhecem...
Abrir os olhos e ver...
Escutar o coração e sentir...
Ouvir a Natureza bruta, para que a minha natureza subtil se revele em mim mesmo...
Joana Fonseca
www.pnl-coachingeducacionais.com